sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Tabali, de volta e em grande estilo. Deguste nesta terça, dia 4!







A Tabali está de volta ao Brasil, com seus grandes vinhos. Deguste cinco deles nesta terça-feira, dia 4, na   Petit Verdot e comprove. Reservas e maiores informações pelo telefone 3221.6251


 
A chilena Tabali sempre teve um público cativo no Brasil, mas andou sumida por conta da troca de importadores. Atualmente trazidos pela World Wine, esses vinhos voltaram em todo seu potencial, com safras novas e cada vez melhores. Venha conferir - e matar saudades - na degustação que a Petit Verdot programou para a próxima terça-feira, dia 4, a partir das 20 horas. Serão degustados os reservas viogner, o rose de pinot noir, o pinot noir, o carmenere e o blend reserva especial (syrah, merlot e cabernet sauvignon, 91 pontos Parker e Descorchados). A degustação custa R$ 40,00 por pessoa, mas será grátis na compra de uma ou mais garrafa dos vinhos degustados.
 




quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Vamos degustar nesta sexta alguns dos vinhos que estão em oferta

 
 
Venha degustar gratuitamente os vinhos da promoção Grandes Vinhos, preços pequenos
nesta sexta-feira, dia 10, das 17 às 19h30, e leve
 para casa alguns vinhaços por um precinho muito leve.
Descontos de até 20%.
 
Oferta válida para os vinhos da coleção acima
nos dias 10 e 11 ou até quando terminar oestoque

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Grandes vinhos, pequenos preços. Só até sábado


 
O sucesso desta promoção foi grande
 na semana passada e a Petit Verdot reabre a oportunidade para você
conhecer grandes vinhos e pagar pouco por eles,
com a inclusão de novos rótulos 
Isto, graças à parceria com importadores
 com um objetivo único:
proporcionar mais vinho por menos dinheiro.
Veja alguns exemplos
 
Toda linha La Posta com 10% de desconto


Grey carmenere ou cabernet sauvignon com 15% de descontos
 
(Ofertas válidas até o dia 11.10.2014 ou até o fim do estoque)


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

De como amar – e vencer – o inimigo



Na Catena Zapata, uma experiência
daquelas que os humildes mortais sonham em ter um dia,
 mesmo sabendo que é improvável que isso aconteça

 
                É realmente muito difícil amar um inimigo, por mais que seja um preceito bíblico. Mas há inimigos e inimigos. Tem aquele que carregamos dentro da gente, que nos trava, impede nosso crescimento e tira nossas forças. Pode ser o pior deles, na medida em que ele nos tenta impedir, pelo medo, a dar o passo para a mudança que nossas vidas impõem. Esse inimigo íntimo merece ser vencido numa luta sem tréguas até que suas forças se exaurem e seja convertido num amigo.
            El Enemigo, um dos principais vinhos da Argentina, parece ter nascido de uma dessas vitórias. Diz a lenda que Adrianna Catena, filha de Nicolas Catena, não tinha muito jeito para a atividade que toda sua família desenvolvia e que nós só temos de agradecer, curtir e aproveitar.
            Nascida entre videiras, ela estudou na Europa e ao retornar a Mendoza tinha uma idéia na cabeça: fazer seu próprio vinho. Sem que Nicolas soubesse, adquiriu terras e se aliou a ninguém menos do que Alejandro Vigil, o principal enólogo da Catena Zapata, a empresa de sua família.
            Aí começou a luta de Adrianna para vencer o desafio de sua vida, digo, o inimigo de sua vida: fazer um vinho a altura da tradição dos feitos pelos seus antepassados e pelos irmãos Ernesto e Laura. Vinho pronto, ela e Alejandro só tinham o que comemorar: e emenda havia ficado melhor que o soneto. Talvez Adrianna e Vigil estivessem naquele momento vencido o inimigo comum, de fazer seu próprio vinho.
Cecília Lopes inicia a degustação
          Nascia um vinhaço, que tudo tinha para agradar os mais exigentes enófilos e os mais exigentes enólogos também. Na hora de batizá-lo, Alejandro Vigil propôs: El Enemigo. Era também a vitória sobre o nosso inimigo intimo, o medo de fazer algo novo, e uma lição de vida: do mesmo jeito que ele nos trava, nos desafia a vencê-lo. Vencido, ele não se vinga, sente que cumpriu o papel de obstáculo a ser vencido para que se tenha um eu pleno, confiante e vencedor.
          Hoje El Enemigo é uma linha de vinho espécie de alter-ego de Alejandro Vigil, que o trata como um de seus filhos. Começa com o chardonnay, passa pelo malbec e pela bonarda e chega num de meus preferidos, o corte de syrah-viogner.
         El Enemigo cresceu e seu irmão maior, o El Gran Enemigo Single Vineyard Gualtallary 2010 é um ícone na Argentina: produzido com a uva que pode virar um novo sucesso como é a malbec, a cabernet franc, esse vinho foi o mais pontuado por Robert Parker entre todos os argentinos provados – 97 pontos. Mais: é também o cabernet franc que recebeu do crítico norte-americamo a maior nota entre todos os produzidos no mundo. Se você torce o nariz para Parker, informo que o inglês Tim Atkin cravou 94 pontos e o norteamericano Sthephen Tanzer deu 93. Há também o el Gran Enemigo cabernet franc na versão de Agrelo, com as seguintes notas: 95 pontos Parker, 95 de Atkin e 92 de Tanzer.
          É muito? Não, é o justo. Tanto que há lista de espera para adquirir esses vinhos.
Constanza Hartung exibe os el Gran Enemigos
tive o privilégio de experimentá-los em minha última ida a Mendoza, numa degustação especial na Catena. Alejandro Vigil não estava presente, mas parte de sua alma está em cada garrafa de el Gran Enemigo. Foi uma experiência daquelas que os humildes mortais sonham em ter um dia, mesmo sabendo que é improvável que isso aconteça.
          Degustamos vinhos ícones da Catena ainda na barrica, como o Catena Alta malbec e o Nicasia, na visita guiada por Cecilia Lopez, wine educator da Catena Zapata.  Depois, quatro tops já estavam prontos para a degustação: os Catena Alta chardonnay, o malbec e o cabernet sauvignon. Não precisa mais, porém as duas grandes estrelas da vinicultura argentina nos esperavam, os Gran Enemigos cabernet franc de Gualtallary e o de Agrelo. Creio que se Deus bebesse vinho, apreciaria a seleção. Da nossa parte, restou um comentário ao ouvido da simpática Constanza Hartung, que trabalha com Vigil: “Diga ao Alejandro que eu não merecia tanto”. (José Rodrigues)