segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Horário de funcionamento nas Festas



HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO NAS FESTAS
Dias 22 e 23 - Funcionamento normal: a loja abre às 14 horas e o Wine Bar às 18 horas
Dia 24 - loja das 10 às16 horas
Dia 25 - fechada
Dias 26 e 27 - Funcionamento normal: a loja abre às 14 horas e o Wine Bar às 18 horas

Dias 29 e 30 - Funcionamento normal: a loja abre às 14 horas e o Wine Bar às 18 horas
Dia 31 - loja das 10 às16 horas
Dia 1º - fechada
Dias 2 e 3 - Funcionamento normal: a loja abre às 14 horas e o Wine Bar às 18 horas

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Happy Friday especial: Kaiken com degustação grátis e desconto!

Happy Friday de hoje será especial: Kaiken reserva malbec ou rosé com grande desconto. Vai custar hoje R$ 54,80 e isso quer dizer que você economizará R$ 10,00 por garrafa. Kaiken é a bodega argentina do chileno Aurélio Montes (Montes Alpha...), que trata a terra e a uva com carinho especial, de forma orgânica. Só isso já seria a garantia de qualidade, mas tem mais: eles são elaborados por Rogelio Rabino, um dos mais sérios e competentes enólogos argentinos. Só falta experimentar e isso você poderá fazer hoje das 17 às 19h30 na Petit Verdot. Grátis!.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Degustações premium ao alcance de todos. Na Petit Verdot

A degustação da linha completa de El Enemigo, dia 16 de dezembro, incluindo o El Gran Enemigo, foi a melhor do ano nos Grandes Momentos Petit Verdot, com a participação de oito amigos.

Privilégios como esse podem custar muito menos do que você pensa, pois os vinhos são divididos fraternamente - quantidade e pagamento.

Conversando previamente, dá para reunir os amigos na Petit Verdot e promover a degustação de vinhos que são objeto de sonho, verdadeiros ícones. A idéia é escolher um tema ou uma marca (já  foram feitas degustações de pinot noir top e do El Enemigo) e selecionar os vinhos de acordo com o preço que o grupo quiser, fechando com um top.


Com R$ 50,00 por pessoa (em vinhos), dá para viver os Grandes Momentos Petit Verdot.

Quanto ao El Enemigo, projeto pessoal de Alejandro Vigil e Adrianna Catena, só temos de agradecer à dupla por proporcionar esse grande prazer.

(Degustações sob agendamento prévio)

sábado, 6 de dezembro de 2014

Presentes? Agrade com as sugestões da Petit Verdot

Neste Natal, pense na Petit Verdot na hora de comprar presentes


A Petit Verdot vai abrir também às segundas-feiras, a partir do dia 8.
A loja às 14 horas e o wine bar às 18.
 Tudo para facilitar suas compras de Natal
e para relaxar um pouco nesse tempo de muita correria


Já pensou em presentear com uma cesta repleta das delícias que a Petit Verdot selecionou e oferece?

Já pensou em dar um cartão presente, que pode proporcionar bons momentos no wine bar ou compra de vinhos selecionados?

Já pensou naquele vinho que seu amigo sempre sonhou em ganhar?

Por tudo isso - e mais - pense na Petit Verdot na hora de comprar presentes e tenha a certeza de que irá agradar.


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Black Friday começa nesta quinta na Petit Verdot





Black Friday

na Petit Verdot começa na quinta...
 
Pois é, até a Petit Verdot fará de quinta a sábado seu Black Friday. E é para valer. Mais de 20 rótulos de Vinhos selecionados com desconto de até 50% para você fazer sua festa. Pode aproveitar também para comprar presentes de Natal, oferecendo aos seus amigos mais vinho por menos preço. O horário foi dilatado para facilitar sua vida: das 10 às 24 horas.

Durante todo o período haverá degustação

 de alguns dos rótulos em oferta.

Ofertas não válidas para consumo no wine bar.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Grandes Momentos Petit Verdot, com torrontés de alta gama. Vinhos de autor!


Grandes Momentos Petit Verdot nesta terça, 25, às 20 horas, apresentará seis rótulos de torrontés, uva típica argentina que caiu no gosto do brasileiro. Do mais básico ao mais elaborado, é uma excelente oportunidade de conhecer a evolução dessa uva, que chegou ao Brasil décadas atrás do saudoso Etchart Privado. Suzana Balbo, Marcelo Pelleritti e Maurício Lorca, consagrados enólogos argentinos terão seus vinhos degustados, muitos deles com exclusividade pelos amigos-clientes da Petit Verdot.
Número máximo de participantes: 10, mediante reserva 3221.6251.

Valor total de R$ 400,00, a ser rateado entre os participantes. Máximo de dez pessoas e mediante inscrição prévia pelo telefone 3221.6251.
1.       Vinho surpresa, básico

2.       Crios – Suzana Balbo começou sua vitoriosa carreira de enóloga fazendo torrontés da Etchart Privado, que tanto fizeram sucesso no Brasil décadas atrás. Hoje ela é a dona da Domínio del Plata e um dos destaques é seu Crios torrontés, linha de entrada admirado no mundo todo.

3. Sol Fa Sol – vinho de entrada do projeto pessoal do grande enólogo Marcello Pelleritti, único argentino que recebeu 100 pontos de Robert Parker pelo  Chateau La Violette 2010, que elabora na França. Ele é o enólogo das vinícolas de Cathérine Péré-Vergé , na França e na Argentina (Monteviejo). Roqueiro, é um dos expoentes da vitivinicultura argentina, aliando suas duas paixões: vinho e música.

4. Finca Angel – obra do renomado enólogo Maurício Lorca, que se consagrou criando vinhos para grandes vinícolas argentinas. Em sua linha Poético, tira de cada parreira apenas uma garrafa de vinho, o que o torna concentrado. Não usa madeira, para manter as virtudes da uva. O torrontés é da linha Finca Angel.

5.  Quara Gran Reserva. O top da Finca Quara, que já começa bem com seu varietal, um dos melhores custos benefícios do mercado. O vinho escolhido para a degustação vem da Viña La Esperanza e é um single vineyard 2011, considerado um dos melhores vinhos produzidos com essa uva típica argentina.

6. BenMarco – Suzana Balbo volta com um vinho top, criado com o amor de quem aprendeu a trabalhar com essa uva e a doma-la. Uma de suas vitórias foi eliminar o fundo amargo que caracteriza a maioria dos vinhos torrontés, que considera um defeito. Uma das últimas garrafas dessa versão, que passará a se chamar Suzana Balbo Signature.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Grandes Momentos Petit Verdot estreia hoje com 4 pinot de alta gama


Mais uma novidade para você: Grandes Momentos Petit Verdot. Semanalmente haverá degustação de vinhos de alta gama, daqueles que a gente sonha em degustar mas o preço alto desanima. O evento será para no máximo dez pessoas e o valor dos vinhos - com bons descontos - será rateado no grupo. A estreia será nesta quarta, dia 19, com a seleção de pinot noir da América Latina. Com isso, a Petit Verdot possibilita conhecer os grandes vinhos do mundo a um preço bem legal. Um exemplo: a degustação de hoje custará R$ 600,00, ou R$ 60,00 por pessoa, se formado o grupo de dez ou um pouco mais se  forem menos os participantes.

O raríssimo Tara
Barda, produzido na patagônia, é um dos melhores pinots da Argentina. É o vinho de entrada da Bodega Barda, de Piero Incisa della Rocchetta, que produz ainda o Chacra 32 e 55, números que remetem aos anos do plantio dos pequenos vinhedos. O Barda custa em torno de R$ 150,00, enquanto os outros dois superam a casa dos 350,00.

Mariflor, de Michel Rolland. produzido na bodega do francês na Clos de los 7 é um pinot noir intenso e que não vem sendo mais importado para o Brasil. Inédito, pois.

Luca, TH ou Grey - escolha entre um desses pinos de alta gama.

Tara, este pinot noir é produzido no deserto de Atacama, em solo que já foi fundo de mar. São pouco mais de 500 garrafas para distribuição mundial. Estyá na Carta dos cinco melhores restaurantes do mundo e é uma exclusividade em Santos da Petit Verdot, que recebeu apenas duas garrafas desse raríssimo e inusitado vinho.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Os tops de Suzana Balbo nesta quarta, 12

Prepare-se para uma das melhores degustações do ano: os tops da Suzana Balbo serão apresentados nesta quarta-feira, dia 12, às 20 horas na Petit Verdot por Juan Manuel Ponce, o embaixador da Domínio del Plata. Começa com um BenMarco malbec, passa pelo fantástico BenMarco Expressivo, muda para a linha   Signature, com o cabernet sauvignon e encerra com o blend Brioso. Quer mais? Vai ter, mas é segredo! O convite custa R$ 45,00 por pessoa, mas pode ser gratuito na compra de uma garrafa ou mais dos vinhos degustados. Vagas limitadas, Reserve já: 3221.6251.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Oferta especialíssima: voce compra uma garrafa de Grey e ganha um Ventisquero reserva


 
Mais uma grande promoção da Petit Verdot: você compra uma garrafa de Grey carmenere ou cabernet sauvignon e ganha uma garrafa (750 ml) de Ventisquero reserva. De quinta-feira, dia 6 até 15 de novembro. 
 
  
Que conta é esta?

Grey carmenere ou cab. sauvignon.........R$ 109,80

Ventisquero reserva merlot............  +   49,80

                     TOTAL.............R$  109,80 

Por incrível que pareça, a conta está certa. Afinal, você compra uma garrafa de Grey carmenere ou cabernet sauvignon e leva grátis para casa uma garrafa de 750 ml do Ventisquero reserva merlot. Dá para acreditar? Esta é uma grande oferta da Petit Verdot válida até o dia 15 de novembro ou até acabar o estoque. (oferta não válida para consumo no wine bar.

   

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Tabali, de volta e em grande estilo. Deguste nesta terça, dia 4!







A Tabali está de volta ao Brasil, com seus grandes vinhos. Deguste cinco deles nesta terça-feira, dia 4, na   Petit Verdot e comprove. Reservas e maiores informações pelo telefone 3221.6251


 
A chilena Tabali sempre teve um público cativo no Brasil, mas andou sumida por conta da troca de importadores. Atualmente trazidos pela World Wine, esses vinhos voltaram em todo seu potencial, com safras novas e cada vez melhores. Venha conferir - e matar saudades - na degustação que a Petit Verdot programou para a próxima terça-feira, dia 4, a partir das 20 horas. Serão degustados os reservas viogner, o rose de pinot noir, o pinot noir, o carmenere e o blend reserva especial (syrah, merlot e cabernet sauvignon, 91 pontos Parker e Descorchados). A degustação custa R$ 40,00 por pessoa, mas será grátis na compra de uma ou mais garrafa dos vinhos degustados.
 




quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Vamos degustar nesta sexta alguns dos vinhos que estão em oferta

 
 
Venha degustar gratuitamente os vinhos da promoção Grandes Vinhos, preços pequenos
nesta sexta-feira, dia 10, das 17 às 19h30, e leve
 para casa alguns vinhaços por um precinho muito leve.
Descontos de até 20%.
 
Oferta válida para os vinhos da coleção acima
nos dias 10 e 11 ou até quando terminar oestoque

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Grandes vinhos, pequenos preços. Só até sábado


 
O sucesso desta promoção foi grande
 na semana passada e a Petit Verdot reabre a oportunidade para você
conhecer grandes vinhos e pagar pouco por eles,
com a inclusão de novos rótulos 
Isto, graças à parceria com importadores
 com um objetivo único:
proporcionar mais vinho por menos dinheiro.
Veja alguns exemplos
 
Toda linha La Posta com 10% de desconto


Grey carmenere ou cabernet sauvignon com 15% de descontos
 
(Ofertas válidas até o dia 11.10.2014 ou até o fim do estoque)


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

De como amar – e vencer – o inimigo



Na Catena Zapata, uma experiência
daquelas que os humildes mortais sonham em ter um dia,
 mesmo sabendo que é improvável que isso aconteça

 
                É realmente muito difícil amar um inimigo, por mais que seja um preceito bíblico. Mas há inimigos e inimigos. Tem aquele que carregamos dentro da gente, que nos trava, impede nosso crescimento e tira nossas forças. Pode ser o pior deles, na medida em que ele nos tenta impedir, pelo medo, a dar o passo para a mudança que nossas vidas impõem. Esse inimigo íntimo merece ser vencido numa luta sem tréguas até que suas forças se exaurem e seja convertido num amigo.
            El Enemigo, um dos principais vinhos da Argentina, parece ter nascido de uma dessas vitórias. Diz a lenda que Adrianna Catena, filha de Nicolas Catena, não tinha muito jeito para a atividade que toda sua família desenvolvia e que nós só temos de agradecer, curtir e aproveitar.
            Nascida entre videiras, ela estudou na Europa e ao retornar a Mendoza tinha uma idéia na cabeça: fazer seu próprio vinho. Sem que Nicolas soubesse, adquiriu terras e se aliou a ninguém menos do que Alejandro Vigil, o principal enólogo da Catena Zapata, a empresa de sua família.
            Aí começou a luta de Adrianna para vencer o desafio de sua vida, digo, o inimigo de sua vida: fazer um vinho a altura da tradição dos feitos pelos seus antepassados e pelos irmãos Ernesto e Laura. Vinho pronto, ela e Alejandro só tinham o que comemorar: e emenda havia ficado melhor que o soneto. Talvez Adrianna e Vigil estivessem naquele momento vencido o inimigo comum, de fazer seu próprio vinho.
Cecília Lopes inicia a degustação
          Nascia um vinhaço, que tudo tinha para agradar os mais exigentes enófilos e os mais exigentes enólogos também. Na hora de batizá-lo, Alejandro Vigil propôs: El Enemigo. Era também a vitória sobre o nosso inimigo intimo, o medo de fazer algo novo, e uma lição de vida: do mesmo jeito que ele nos trava, nos desafia a vencê-lo. Vencido, ele não se vinga, sente que cumpriu o papel de obstáculo a ser vencido para que se tenha um eu pleno, confiante e vencedor.
          Hoje El Enemigo é uma linha de vinho espécie de alter-ego de Alejandro Vigil, que o trata como um de seus filhos. Começa com o chardonnay, passa pelo malbec e pela bonarda e chega num de meus preferidos, o corte de syrah-viogner.
         El Enemigo cresceu e seu irmão maior, o El Gran Enemigo Single Vineyard Gualtallary 2010 é um ícone na Argentina: produzido com a uva que pode virar um novo sucesso como é a malbec, a cabernet franc, esse vinho foi o mais pontuado por Robert Parker entre todos os argentinos provados – 97 pontos. Mais: é também o cabernet franc que recebeu do crítico norte-americamo a maior nota entre todos os produzidos no mundo. Se você torce o nariz para Parker, informo que o inglês Tim Atkin cravou 94 pontos e o norteamericano Sthephen Tanzer deu 93. Há também o el Gran Enemigo cabernet franc na versão de Agrelo, com as seguintes notas: 95 pontos Parker, 95 de Atkin e 92 de Tanzer.
          É muito? Não, é o justo. Tanto que há lista de espera para adquirir esses vinhos.
Constanza Hartung exibe os el Gran Enemigos
tive o privilégio de experimentá-los em minha última ida a Mendoza, numa degustação especial na Catena. Alejandro Vigil não estava presente, mas parte de sua alma está em cada garrafa de el Gran Enemigo. Foi uma experiência daquelas que os humildes mortais sonham em ter um dia, mesmo sabendo que é improvável que isso aconteça.
          Degustamos vinhos ícones da Catena ainda na barrica, como o Catena Alta malbec e o Nicasia, na visita guiada por Cecilia Lopez, wine educator da Catena Zapata.  Depois, quatro tops já estavam prontos para a degustação: os Catena Alta chardonnay, o malbec e o cabernet sauvignon. Não precisa mais, porém as duas grandes estrelas da vinicultura argentina nos esperavam, os Gran Enemigos cabernet franc de Gualtallary e o de Agrelo. Creio que se Deus bebesse vinho, apreciaria a seleção. Da nossa parte, restou um comentário ao ouvido da simpática Constanza Hartung, que trabalha com Vigil: “Diga ao Alejandro que eu não merecia tanto”. (José Rodrigues)

sábado, 20 de setembro de 2014

Mais Chile na Petit Verdot: vinho, música e empanada nesta quarta (24)


Sibaris e TH, duas linhas de vinhos de alta gama, serão degustados na próxima quarta-feira,
 dia 24, a partir das 20 horas.
É a nova Festa do Chilena Petit Verdot, com vinhos, musica de Alice Mesquita  e as famosas empanadas da casa.



Foi uma grande festa a que a Petit Verdot realizou quinta-feira passada para comemorar a Independência do Chile. Degustação da Ventisquero/Ramirana, música típica, na voz de Alice Mesquita e a impagável empanada da dona Ana, chilena da gema.

O problema é que muita gente ficou sem lugar, o que obrigou a Petit Verdot a repetir a dose: na quarta, dia 24, haverá nova Festa do Chile, só que desta vez os vinhos serão da Undurraga, cuidadosamente selecionados para você degustar quatro vinhos de alta gama: o chardonnay e o syrah da linha Sibaris e o TH pinot noir e o carmenere.

Mais uma vez a música ficará por conta de Alice Mesquita e as empanadas por dona Ana. O couvert artístico será de R$ 10,00 por pessoa e a degustação R$ 40,00 por pessoa, mas poderá ser grátis se você comprar um dos vinhos degustados.


Undurraga é o vinho que mora no coração dos chilenos. No Brasil, há quem morra de saudades do pinot noir que vinha numa garrafa bojuda, tipo Matheus Rosé. Numa de minhas andanças por Santiago tentei tomar um desses, mas estava meio que passado. Na mesma viagem, estava comprando o Misiones reserva e vi ao lado um produto desconhecido, em oferta: Sibaris. Deixei uma das seis garrafas do Misiones e peguei uma para experimentar. A surpresa foi muito grande: primeiro que, sem oferta, ele custa o dobro do que o concorrente; depois, a grande qualidade. Fiquei tão impressionado que foi um dos primeiros vinhos comprados para a formação inicial do estoque da Petit Verdot.

Já os TH conheci mais recentemente. Terroir Hunter, caçador de terroir. Trata-se de uma linha de vinhos em que se busca para cada tipo de uva a melhor combinação de clima, solo, subsolo e relevo (que compõem o chamado terroir). Assim, os vinhos nos surpreendem a cada gole, a cada ano que passa na garrafa, pois são de guarda. Ainda recentemente tivemos um fenômeno na Petit Verdot: as últimas unidades da safra 2008 foram muito disputadas. tal o estágio que os vinhos se encontravam, especialmente o syrah  Na degustação de quarta, teremos a safra 2012. (José Rodrigues)

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Festa do Chile: música e vinho mostram a alma de um povo

Viva o Chile! A data Nacional do Chile foi muito bem comemorada na Petit Verdot neste 18 de setembro de 2014: vinhos de alta gama da Ventisquero e da Ramirana, com a presença do embaixador dessas vinícolas no Brasil, Nicolas Farias Torres. Foram degustados os Ramirana Gran Reserva sauvignon blanc/gewurztranier e o top Trindad e os Ventisquero Grey cabernet sauvignon e Vertice.
Foi uma noite de grande inspiração de Alice Mesquita, que repartiu com todos nós um pouco da alma chilena nos versos de Neruda, Vinicius de Moraes, Violeta Parra e Victor Jara, entre outros. E muitas empanadas. Legítimas chilena, naturalmente.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Kaiken produz joia em vinhedo de 150 anos


Na visita à Kaiken, o reencontro com o
enólogo  Rogélio Rabino,
que já esteve  na Petit Verdot,
 e muitas surpresas, principalmente
o malbec Mai, uma joia engarrafada
 
 
Podia colocar a seguinte manchete: Pequeno vinhedo produz joia. Na matéria, explicaria que a Kaiken, o lado argentino do chileno Aurélio Monte, conta com uma pequena e muito bem cuidada vinha que há 150 anos produz malbec. Toda a colheita é reservada para a produção do Mai, o vinho top da bodega, que antes de chegar às nossas mesas passa por um requintado processo de amadurecimento em carvalho de primeiro uso, bem guardadas num depósito subterrâneo de baixa temperatura e umidade ideal. À media luz, o vinhaço repousa ao som de canto gregoriano. Tudo para nascer um vinho perfeito. Em cada safra, são produzidas 4.500 garrafas.
Durante a visita à Kaiken, em agosto, fomos recepcionados pelo amigo Rogélio Rabino, ex-Finca Sophenia, e que agora é o enólogo da bodega. Tranquilo, ele nos leva a visitar os vinhedos que o orgulham, biodinâmicos cujos herbicida e pesticida são de origem animal: cavalos, ovelhas e patos. Nada de química nessa bodega que busca a certificação de biodinâmicos.

            Depois do pequeno passeio e de conhecer a cava onde é guardado o Mai, que tem um altar para a Santa Angel que marca a Montes e a ave-símbolo da bodega em neon, foi a hora de conferir se tanto esforço vale a pena.

            Ao entrarmos na sala de degustação, nove taças municiadas nos aguardavam. Começamos pelo Torrontés de excelente acidez, leve e cítrico. Passamos pelo rosé malbec, uma grata surpresa pela sua elegância, fruta na medida certa e seco. Os tintos se sucederam. Malbec, cabernet sauvignon e corte foram apresentados a partir dos mais simples e, num crescendo, chegamos ao clímax, digo, Mai.

            Sempre corremos risco de nos frustrar quando esperamos demais de alguma coisa. Com o Mai não houve esse perigo. O vinho é a recompensa do trabalho incessante na busca de qualidade e na produção de um vinho que proporciona prazer supremo. Rendemos, pois nossa graça ao enólogo, aos cantores gregorianos que acalentam incessantemente as barricas adormecidas, esperando o mágico despertar.

            Seguramente, é um dos melhores vinhos que já provei, mas seu preço é alto, mais de R$ 300,00, o que nos faz segurar um pouco as emoções e fugir para o corte fantástico produzido pela Kaiken. A seleção de vinhos degustados e discutidos com Rogélio Rabino é exemplar: cada um vale mais o que custa. (José Rodrigues)

Alma chilena. Viva o Chile! Nesta quinta, 18, na Petit Verdot


Assim a Ventisquero recebe os brasileiros
Prepare seu coração para a festa Alma chilena. Viva o Chile! Que a Petit Verdot preparou para comemorar a Independência do Chile. Música, poesia, folclore que compõe qualquer alma estarão presentes em todos os momentos. Alice Mesquita intepretará o melhor da música, declamará versos de Neruda, sempre presentes na Petit Verdot. Já o embaixador da Ventisquero no Brasil – Nicolas Torres – irá reger o concerto de vinhos. Sim, concerto, pois não será uma simples degustação. Para tanto, o coração do maestro Nicolas selecionou:
Ramirana gran res. branco (sauvig. blanc/gewustraminer)

Ramirana Trindade (syrah/cabernet sauvignon/carmenere)

Grey cabernet Sauvignon

Vertice (carmenere/syrah)
 
 

                São quatro vinhaços para comemorar à altura a Independência chilena. O evento – com vagas limitadas – ocorrerá dia 18 de setembro, às 20 horas. Os R$ 40,00 cobrados por pessoa pela degustação dos vinhos podem ser revertidos na compra de uma ou mais garrafas dos produtos degustados. Consumação artística de R$10,00 por pessoa.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Perlita chardonnay, aprovando esta novidade. E outras, na DiamAndes


                Toda vez que vou a Mendoza dou uma passada na DiamAndes, no Vale do Uco. Gosto muito dos vinhos ali produzidos e não me canso de admirar o projeto arquitetônico dessa bodega pertencente à família Bonnie, tradicional produtora de vinhos em Bordeaux. Um Tudo ali foi concebido para produzir vinhos de alta gama e não há qualquer concessão nessa linha. Tanto que o Perlita é o rótulo de entrada e é fantástico. Para quem viaja para a Argentina, lá é chamado de Diamandina.

                 A última passada pela DiamAndes, em agosto, foi excepcional. Ao lado de Ignácio Ciancio, diretor comercial da empresa, degustamos as três versões do Perlita. O malbec/syrah é velho e admirado conhecido na Petit Verdot e está momentaneamente em falta no Brasil. Muito bom, como sempre. Já conhecia o rosé de malbec de outras viagens, conhecido na Argentina por L’Argentin de Malartic. É um produto surpreendente, que fermenta apenas oito horas na casca da cepa tinta e adquire um rosado voluptuoso que mantém essa característica também no nariz.
                A surpresa ficou por conta dos brancos. O Perlita chardonnay deve chegar no final do mês ao Brasil e é mais uma demonstração do cuidado na elaboração de vinhos. O DiamAndes dessa uva é um dos melhores do mercado, embora tenha atingido um preço que afasta os consumidores, na faixa de R$ 130,00. O Perlita vem para democratizar essa questão: será vendido na faixa de R$ 70,00 e mantém as principais características do irmão mais caro e nos remete a parafrasear o nome de um romance: a sustentável leveza do ser.

foto Ioná Rodrigues
                Os dois vinhos são diferentes e a qualidade do DiamAndes é superior, como não poderia deixar de ser, mas o Perlita tem tudo para agradar e se transformar num sucesso de público no Brasil, infelizmente acostumado com vinhos produzidos com certo relaxo. A estreia ocorrerá no máximo em principío de outubro e a Petit Verdot já está na fila e será uma das primeiras a receber.
                Mas os chardonnays não param por aí. Já está pronto o Gran Reserva, cuja primeira produção teve apenas 4 mil garrafas. Trata-se de um branco de alta gama, para entrar na história dos grandes vinhos. Intenso, envolvente, apaixonante, para se beber até a última gota. Resta saber quantas garrafas virão ao Brasil.
                Incerta é a chegada do rosé Perlita, pois a importadora Magnum apenas começa a pensar em trazê-lo. Durante a degustação da DiamAndes realizada em julho na Petit Verdot essa questão foi discutida com Juarez Fernandes, o gerente comercial da Magnun e Ignácio Ciancio, da DiamAndes. Foi uma conversa longa, de tentativa de convencimento, e os frutos começam a aparecer. Que nas próximas importações tenhamos esse vinho que é um de meus rosés preferidos.
                No final da degustação, o DiamAndes de Uco, o top da bodega. Há quatro anos venho tomando os da safra 2008 e dá para sentir a evolução do vinho. A primeira garrafa era de um vinho quase pastoso de tão encorpado. Intenso, precisou de uma pequena decantação para mostrar todo seu perfume e sabor. Com o passar dos anos, ele foi perdendo essa principal característica e está mais leve, muito equilibrado. Ano a ano, ele sempre traz surpresas. É um bom vinho para comprar algumas garrafas agora e abrir uma a cada ano. (José Rodrigues)

domingo, 31 de agosto de 2014

As agradáveis surpesas na Masi Tupungato


E eu que pensava que a Masi Tupungato era apenas uma experiência excêntrica da italiana Agrícola Mais. Afinal, produzir uvas corvina e pinot grigio em terras argentinas, passificá-las e combiná-las com malbec e torrontés para produzir vinhos bem diferentes podia ser só um sonho colocado em prática.
Já conhecia o Passo Doble (malbec-corvina) e Passo Blanco (pinot grigio e torrontés) e o 100% malbec, uma exclusividade do mercado brasileiro. Reconhecidamente, são vinhos argentinos com alma italiana. Faltava o Corbec (corvina-malbec), o top de linha e considerado o Amarone da Argentina.
Com todas essas ideias na cabeça, fui ver de perto essa experiência única. Numa manhã quente de inverno mendocino, fui recebido pela responsável pelo turismo da bodega, a simpática Anabel Contino. E aí começaram as surpresas:
1. A Agrícola Masi tem 150 hectares de vinhedos em Tupungato, 90 dos quais plantados. Para chegar à corvina e à pinot grigio, quase todas as uvas italianas foram testadas. Tudo de forma sustentável, orgânica. A bodega busca a certificação de orgânica para seus produtos.
2. Quase toda a produção é exportada para os Estados Unidos, Brasil e - acreditem - Itália.
3. É uma bela bodega, que vale a pena conhecer. Projetada pelo Departamento de Engenharia da Masi - que cuida de pesquisar as rolhas até projetar os tanques, tudo para melhorar os vinhos.
4. Vi o equipamento usado no processo de passificação: prateleiras enormes recebem as uvas que descansam até perderem parte do líquido e chegarem ao ponto de passar pela fermentação. Não chegam a ficar passas, porque perdem cerca de 40% do líquido.
Tudo muito bem explicado pela Anabel.
5. Para chegar à sala de degustação, passamos por várias dependências da bodega, como o laboratório. Todas impecavelmente limpas, muito modernas e agradáveis;
6. O grande momento: a degustação. Primeiro o Passo Blanco, safra 2013, já conhecido e apreciado. Conversa vai, conversa vem e experimentamos o 2014, que ainda não chegou ao Brasil. Aí o coração vacilou, mas lembrei da frase de Paulo Laureano ("não é que um seja melhor e o outro pior; são diferentes") e resolvi desfrutar da vantagem de cada um: o descanso do primeiro e a volúpia do segundo. Na sequência, os conhecidos malbec e Passo Doble. Já não havia muita concentração, pois os pensamentos estavam todos voltados para o desconhecido - para mim - Corbec que esta ali nos tentando. Predominância da corvina sobre o malbec, ambas as uvas passificadas. Fu uma experiência inesquecível, uma paixão à primeira vista. Lembra um pouco o ripasso italiano Campofiorino, porém mais marcante, mais denso. Um quase amarone. Impressionante.
7. Sai da Masi Tupungato extremamente impressionado com o cuidado na produção dos vinhos. Só um exemplo: os engenheiros consideraram que, pela temperatura do local, a guarda dos barris não precisava ser em depósito subterrâneo, pois não adiantava muito. Construíram então o armazém com um enorme pé direito, com temperatura constante mantida pelo possante sistema de ar condicionado e a umidade é conseguida com uma parede inteira com uma cortina de água. Ali, os vinhos descansam nas barricas ate serem engarrafados.

sábado, 30 de agosto de 2014

Meu Brasil Brasileiro, a vez do nosso País

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Meu Brasil Brasileiro, a festa de nossa Independência,
nesta quarta, dia 3 de setembro, com muita música
 e com todos os vinhos nacionais com 10% de desconto.
Reserve já o seu lugar.

Política, política; Pátria à parte. A Petit Verdot comemora a Independência dos países produtores de vinho e agora chegou a vez do Brasil. Vamos festejar esta data histórica no dia 3, quarta-feira, a partir das 20 horas, e reforçar nosso amor pela Pátria, pois ela está acima dá política, dos governantes e dos interesses setoriais. Acima até de nossas vidas e mesmo que esse sentimento de autodefesa do País tenha sido descontruído ao longo dos tempos para justamente nos tornar dependentes.
Vamos, pois, comemorar. E com vinho brasileiro, claro. Música? brasileira, lógico.
As boas vindas serão com o espumante Fausto de Pizzatto demi-sec e depois a escolha será de cada um, democrática. Todos os vinhos brasileiros terão desconto - no dia 3 - de 10% para compras e consumo no wine bar.

A música ficará por conta da voz de Simone Duque, violão de Edilberto Abrão e teclado de Billy Motta.
Não perca tempo e reserve já o seu lugar pelo telefone 3221.6251. Couvert artístico de R$ 10


 
 
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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Aconquija, a gana de fazer bons vinhos


                Passamos uma tarde agradável na Bodega Aconquija, onde pudemos compartilhar com carolina Furque – proprietária – e Alejandro Rojas – enólogo – as delícias dos vinhos ali produzidos, acompanhados de jamons e queijos artesanais. Trata-se de uma bodega modesta,  que exibe uma gana muito grande de produzir bons vinhos a preços honestos.

                Os vinhos da Aconquija estão chegando ao Brasil importados pela Amigos e Vinhos, de Curitiba, e podem ser encontrados  em Santos na Petit Verdot. Entre as novidades que provamos e ainda não chegaram está o 100% cabernet franc, que nos pareceu “domado” e que tem tudo para agradar o brasileiro. O destaque da degustação foi um chardonnay 2012 especial, com produção de apenas 800 garrafas e que ainda nem rótulo tem. Será comercializado como série especial e já reservamos algumas garrafadas para os amigos-clientes da Petit Verdot.

                Provamos também as novas safras, com destaque para a qualidade obtida com os syrah tinto e rosé. Pena que ainda não há um corte malbec-syrah, que tem feito sucesso no Brasil. Quem sabe incluir a syrah no corte que a Aconquija já tem, com malbec e tempranillo?

                A BODEGA - A ideia – louca, porém feliz – nasceu quando a família Furque visitou a região de San Carlos e conheceu uma antiga bodega, fundada em 1939. Encantados com o lugar, mais precisamente La Consulta – não resistidraram à tentação de produzir vinhos. E Alberto Furque comprou a bodega e a entregou à filha Carolina para que colocassem o sonho em prática. “Compramos a bodega em 1996. Foi uma loucura de meu pai, já que não tínhamos experiência em produzir uvas nem vinhos. Porém, o encanto do lugar e o potencial da zona vinífera nos convenceram”.

                A partir da aquisição, começou o trabalho árduo de melhorar os vinhedos e os vinhos. Equipamentos modernos foram adquiridos e a busca da qualidade passou a ser a principal característica da renovada bodega. Pouco mais da metade da propriedade de 150 hectares está cultivada com uvas como malbec, cabernet  franc, syrah, chardonnay, entre outras. Uma opção dos Furque foi de não filtrar seus vinhos, mantendo assim toda intensidade da uva. A produção atual é de apenas 90 mil garrafas por ano.