quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Vamos aproveitar o verão com vinhos brancos e rosés selecionados. E tintos...

 Vamos aproveitar o verão com vinhos 

brancos e rosés selecionados. E tintos...


Garzón State Rosé de Corte - Um rosé surpreendente que revela o sucesso dos uruguaios em produzir brancos e rosés, mostrando que nem só de Tannat vive e vinicultura do país. Um blend de pinor noir (80%), cabernet franc (15%) e merlot (5%). Apenas R$ 90,00 a garrafa


Don Luis chardonnay - um vinho da Cousiño Macul mais untuoso, que acompanha bem massas com molhos leves e pratos à base de camarão. Apenas R$ 55,00 a garrafa.


Gris Rosé - produzido com a cabernet sauvignon, é equilibrado e um dos melhores custo-benefício. É um dos preferidos dos amigos-clientes da Petit Verdot. Só R$ 60,00 a garrafa


Calvet Rosé - este vem da França, produzido com a uva cinsault, bem francesa. Um vinho muito fácil de beber, bem redondo. Apenas R$ 70,00 a garrafa.




Prefere tinto? Algumas sugestões:



Los Riscos - Reserva Especial - pinot noir - A pinot noir vem se destacando como uva de verão por ser mais leve. Este é um dos melhores custo-benefício do mercado. Só R$ 60,00 a garrafa.


Quinta dos Castelares - Corte bem característico da região do Douro, com tinta roriz, touriga franca e touriga nacional. Vinho encorpado e elegante, que não passa por madeira e mantém-se frutado. Apenas R$ 90,00 a garrafa



Terra d'Alter - Aqui, o corte é alentejano, com as uvas trincadeira, aragonz e syrah. Equilibrado e possante, é um dos vinhos preferidos dos amigos-clientes da Petit Verdot. Apenas R$ 80,00 a garrafa

 



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021


No mundo das ideias,

no mundo do vinho. Na vida!


Com Nicolas Catena, uma boa conversa

A Petit Verdot viveu exatos dez anos e, como um sonho não acaba, vai se reciclar dentro do novo normal, sempre ajudando a desvendar o fantástico mundo do vinho!



Com Vigil, amigos

Lá pelos anos 50, eu criança adorava o Natal, com Papai Noel, aqueles coisas gostosas para comer. Mas tinha também a Cesta de Natal Amaral. Meu pai pagava o ano todo uma pequena prestação, concorria a sorteios semanais, que a gente escutava pela Rádio Nacional e, em dezembro, o grande momento: a chegada daquelas maravilhas, como castanhas, doces e outras coisinhas mais que a insipiente sociedade de consumo não permitia no dia a dia. Eramos felizes e não sabíamos...



Susana Balbo me apresenta Crios Red Blend

A abertura da Cesta de Natal era uma das melhores coisas do ano e eu, já com sangue de jornalista na veia, era o mais curioso. E ansioso: afinal, tinha de pegar primeiro o vinho licoroso que vinha numa garrafa em formato de cacho de uva. Era meu e do meu irmão Roque.


Eu, Felipe Toso e Cláudia Garcia na PV
Criança, naquela época, podia dar uma bicadinha no vinho. Era uma tradição de uma família espanhola. Do licoroso, logo pulei para o Porto e as pessoas não me levam a sério hoje quando digo que esse fortificado era o vinho de minha infância...


Dona Leonor Freitas, sempre falando de vinho
Mas a gente cresce e eu cresci com o vinho. Não sou, portanto, nenhuma referência às novas gerações. O fato é que nunca deixei de gostar de vinho, mesmo que isso causasse algum desconforto: ia comprar numa loja e logo me ofereciam um inacessível ao meu bolso. Saia frustrado, meio que envergonhado, ao levar uma garrafa mais barata para casa.

Alejandro Galaz e as Ramiretes. Bons tempos
No restaurante, a coisa se repetia. Olhava o cardápio, escolhia a comida e vinha logo a vontade de acompanhá-la (não existia harmonização naquela época...) com um vinho. E a carta de vinhos era um indicativo que meu dinheiro não ia dar ou que os produtos não valiam o que era cobrado. Pedia, então, uma cerveja e não se falava mais nisso.


O grande Antonio Saramago não resistiu e cantou na PV
Já aposentado, peguei carona num projeto de minha filha Maria Luiza, chef de mão cheia, que pretendia abrir um café em Santos. Resolvemos que podia ser um ponto de encontro mais completo: além das rodas de cafezinho, poderíamos reunir os amigos para um happy hour com vinho. 

Com o irmão Nico, poesia de Neruda & vinho
Começava aí uma missão. Com o aprendizado de vida, passei a buscar bons vinhos a preços honestos para compor o portfólio da nascente Petit Verdot, sempre usando meu faro - digamos - jornalístico. Foi um trabalho árduo, principalmente pela quantidade de vinho ruim que tive que experimentar... (sejamos honestos: os bons que experimentei compensaram com folga isso. E nem era tão árduo assim...).

Alejandro Rabino, a "Expeiência Santos"

Percebi cedo que não tinha vocação para vendedor. Meu negócio era prestar serviço: descobrir qual vinho a pessoa queria beber naquele momento, no preço que queria pagar. O mais difícil sempre foi conciliar o vinho com duas pessoas de gostos diferentes: um vinho só para um casal em que um bebe vinho seco e outro doce, por exemplo.


Com Francisco Olizabal e o Vale Meão
E foi assim que a Petit Verdot se formou: democraticamente, respeitando o gosto e a vontade de cada um. É proibido empurrar vinhos mais caros, é proibido impor nossa vontade à do cliente.






Paulo Laureano de sempre

Esse espírito democrático acabou moldando o que é a Petit Verdot hoje: o que ia ser um café, uma loja com possibilidade de degustar vinhos no final da tarde acabou se transformando num wine bar. Isso aconteceu de forma natural: os clientes foram espichando o horário e raramente fechava antes da meia-noite.






Cecilia Torres, com muita honra
Isso me impressiona muito: ter um local que todos se sentem em casa. E nada mais justo, pois cada um de nossos amigos-clientes participou da formação da alma da Petit Verdot. E eu sempre me pergunto: o que seria da Petit Verdot sem esses amigos-clientes tão especiais?

A irmã Fabiana Bracco

Natural, portanto, que o sucesso da Petit Verdot seja compartilhado entre todos. Com uma taça de vinho, logicamente.

Foram exatos dez anos de muitas histórias, de muita emoção e chegou a hora de reciclar diante do novo normal.  Deixa de ter atendimento presencial no quintal mais charmoso de Santos, título concedido pelo Jornal A Tribuna, mas continuará bem pertinho de você.

Com Jean-Jacquesm na Diamandes
Aguarde, pois logo teremos novo capítulo da Petit Verdot.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021



Petit Verdot Adega Gourmet fecha loja física e muda formato em Santos

Além de venda virtual, terá no futuro, um serviço itinerante

Assim como a uva que lhe dá nome, a Petit Verdot Adega Gourmet sempre foi uma pequena notável na cena santista. O seu quintal, tal qual a cepa francesa, iluminava até mesmo vinhos sem graça. Ali, no sobrado da Rua Alexandre Herculano, foi possível conhecer novos rótulos e confirmar a incrível diversidade desse universo. Porém, tudo isso graças ao garimpo cuidadoso e à paixão do seu idealizador, José Rodrigues, o Zé.

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Esta semana, ele anunciou que a Petit Verdot parte para um novo formato. O quintal, fechado na pandemia, não abrirá mais. Porém, a curadoria do Zé, que tem o dom de encontrar rótulos fora do circuito convencional, continuará firme e empenhada. A notícia é um alívio para quem se acostumou, nesses 10 anos, a contar com as dicas desse jornalista, advogado e verdadeiro wine hunter (caçador de vinhos). 

Descontos especiais
Além disso, para quem gosta de bons rótulos a preços convidativos, o estoque da adega está à venda e com descontos especiais. Mas é preciso correr, pois a promoção vai até o próximo dia 5, quando a casa, na Rua Alexandre Herculano, 79, será fechada de vez para partir ao novo modelo virtual. 

“Quem gosta dos vinhos que só nós temos, precisa vir rápido e garantir a promoção. Depois, irei fazer uma seleção menor, que será comercializada pelo grupo do WhatsApp, como já vínhamos fazendo nesse período de distanciamento”, explica José Rodrigues. 

Nômade
Para o futuro, pós-pandemia, ele também promete boas novidades, com a Petit Verdot nômade, rompendo os muros do sobrado e partindo para onde for convidada. “A ideia é levar a cultura da Petit Verdot para restaurantes, casas de evento e outros espaços na região e fora daqui, o que também não era possível com o funcionamento da adega”, diz Zé, entusiasmado com o que está por vir. 

Para aproveitar a promoção de queima de estoque, a Petit Verdot estará aberta hoje e de segunda a sexta (dia 5), das 14h às 19h, à Rua Alexandre Herculano, 79, Boqueirão, Santos.