terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O tempo & o vinho, degustação desta terça, 19

O tempo & o vinho,
degustação desta terça, 19


A Petit Verdot escolheu uma linha de vinhos cujos personagens estão descansados, no melhor momento para serem consumidos. O propósito é degustá-los e conversar sobre o assunto que tanto preocupa os enófilos: quando o vinhos está pronto.
Foram selecionados os alentejanos Terra D'Alter de castas tradicionais portuguesas como Touriga Nacional, Alicante Bouchet, Afroucheiro e Aragonês, além de um corte Reserva dessas uvas, produzidos entre 2009 e 2012. Poderemos ter uma boa surpresa. Quem sabe?
Vai ser uma experiência muito interessante, para apenas dez pessoas. Começa às 2o horas desta terça, 19, a um custo de R$ 50,00 por pessoa. Reserve seu lugar: 3221.6251.
(Evento programado para dez pessoas. Caso esse número não seja atingido, haverá uma seleção dos vinhos programados ou rateio do valor pelo número de participantes)



O tempo & o vinho

Quanto mais velho, melhor o vinho costumam dizer. Isso até pode ser verdade com os grandes vinhos, aqueles que não estão disponíveis aos simples mortais. Como somos simples mortais, melhor repensar, começando pelo tipo de vinho. Rosé é o que deteriora mais facilmente e deve ser bebido o mais novo possível. Branco aguenta um pouco mais, mas só um pouco, com exceção da chardonnay e outras, que têm vida mais longa. Essa a regra geral, mas tem sempre as exceções.
Quanto aos tintos, a maioria sai da vinícola pronta para ser bebida. Como sofrem na viagem, é sempre bom esperar uns meses para beber os recém-desembarcados. É difícil saber quando o vinho está nessa situação, pois os importadores costumam liberar o produto assim que vai para seu estoque. Para os vinhos mais simples, bebê-los enquanto jovens é a melhor pedida. Com isso, evita-se também o desleixo na guarda, como exposição a luz e ao calor.
Sem chegar nos vinhos de guarda, aqueles que precisam vários anos para serem apreciados, há também os reserva e gran reserva de produtores sérios, elaborados mais cuidadosamente e que aguentam muitos anos, melhorando com o tempo. Saber quando está em seu apogeu é o grande problema. Como alguns desses vinhos permanecem nos estoques por um bom tempo, é recomendável comprar, uma vez por ano, por exemplo, uma garrafa para bebê-la e sentir a evolução. Outra regra é comprar várias garrafas de um vinho que gostou e beber uma a cada ano. Isso, para os enófilos mais exigentes.
Como o vinho é um ser vivo, cuja missão é nos dar prazer, é recomendável desfrutá-lo enquanto você e ele estiverem vivos... Tem como apressar o processo, abrindo a garrafa horas antes de ir para a mesa ou usando decantadores e aeradores. Isso ajuda muito com os vinhos mais estruturados, mas é preciso cuidado com os vinhos de uvas mais leves e os mais simples, pois podem perder muito de suas características. (José Rodrigues)

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