domingo, 17 de julho de 2022

Crios em 3 tempos, com duas novidades

Crios em 3 tempos, com duas novidades


Por José Petit Rodrigues

Susana Balbo é uma mulher arrojada: foi a primeira enóloga argentina a entrar num mundo até então dominada pelos homens em seu país, o mundo dos vinhos. Era apenas o primeiro desafio que ela tinha pela frente. Foi trabalhar em Salta, paraíso da Torrontés, e logo se lançou à missão de tirar o amargor final que os vinhos feitos com essa uva tipica apresentavam. E conseguiu. Como recompensa, Deus permitiu que ela fizesse os melhores torrontés do país.

Particularmente, gosto muito dos vinhos mais simples e acompanho safra a safra o Crios, dedicados aos filhos José e Ana,. Na última degustação que participei com Susana Balbo, me surpreendi e perguntei a ela: tem Chenin aqui? Eu tinha provado no ano anterior o chenin blanc top que ela fez e que considerei um dos melhor brancos que tinha bebido até então, embora caro pro meu bolso. E ela respondeu que não: tinha levado mudas de Torrontés de Salta para Tupungato e aquele vinho era um blend das duas região. Estava fantátisco e eu disse a ele: foi o melhor Crios que ja bebi.


Mais recentemente, ela lançou um surpreendente Torrontés Colheita Tardia, de sobremesa, que vale a pena experimentar. E nao parou aí: colocou o Crios na onda dos vinhos de baixo teor alcoólico e desta vez não usou a Torrontés. Preferiu a Chenin daquele vinho que provei e aprovei. Contra os vinhos cada vez mais alcoólicos por conta do aquecimento global, este tem apenas 9% de alcool.

E o Crios, em três tempos do Crios, é a sugestão da semana. Vamos nessa? Contem comigo!


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