quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A alma de dois velhos amigos nestes vinhos: Mapema


O que acontece quando dois velhos amigos resolvem se unir para fazer seus vinhos?
E quando um deles é Pepe Galante, que foi o enólogo principal da Catena Zapata por mais de 30 anos, um dos responsáveis pelo salto de qualidade que a bodega mendoncina teve?
E quando o outro é Mariano de Paola, enólogo principal da Rutini desde 1995?
O resultado está expresso no Mapema, a marca registrada desses dois ícones dos vinhos argentinos.
A Petit Verdot acaba de receber dois deles: o corte malbec/tempranillo e o branco sauvignon blanc.
O corte surgiu da constante busca desses dois grandes enólogos. Já haviam domado o malbec, tirando o máximo dessa uva consagrada pelo solo argentino quando descobriram em La Consulta um fantástico vinhedo de tempranillo com mais de 40 anos de idade. Trataram logo de comprar a terra e passaram a trabalhar para reduzir a produtividade para obter vinhos mais potentes. Dessa soma surgiu o corte que acaba de chegar na Petit Verdot.
O branco? Do desejo de produzir um vinho emblemático, tiveram de optar entre o torrontés pátrio ou o sauvignon blanc. Mais uma vez a experiência valeu: encontrarm uma vinha de sauvignon blanc em Tupungato ideal para a realização do sonho.
Quem leu até aqui deve estar pensando que esses dois vinhos custam uma fortuna. Nada disso: o branco está sendo vendido a R$ 42,80 e o tinto por R$ 45,00. Melhor não poderia ser. E se tudo não passar de um sonho, pelo menos é um sonho possível. (José Rodrigues)

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