A
Bodega La Azul é simples, não tem qualquer luxo e seu objetivo é claro:
produzir pouco vinho de excelente qualidade. Até o ano passado, trabalhava com
o malbec e o cabernet sauvignon, produzindo dois varietais, um reserva e um
grand reserva, sendo este dois últimos cortes com as duas uvas, em partes
iguais. Agora apresenta a primeira safra de um excelente sauvignon Blanc, que
chegará ao Brasil nos próximos meses.
Sempre
que vou à Mendoza passo pela La Azul, a caminho da obrigatória Clos de los 7 e, mais especificamente, da DiamAndes.
Almoçava no Tupungato Divino, um restaurante gourmet no meio do vinhedo com um
esplêndido menu degustação que culmina (para mim) num excelente filé ao malbec,
sempre acompanhado de um dos vinhos da boa carta que apresenta.
Em
março, tive a agradável surpresa de conhecer o restaurante da La Azul. Rústico
até demais, lembra uma cozinha de antigamente, em que sentamos à mesa simples,
muito convidativa à comida que viria. Como estamos na Argentina, nada melhor do
que uma boa carne para acompanhar o malbec da Azul. Também ali desfrutamos de
um menu de quatro passos, em que cada prato é acompanhado de um vinho,
harmonizando perfeitamente.
E nada
como desfrutar de uma boa comida – definida como “criolla enfeitada, isto é,
comida típica regional com um toque gourmet - e um bom vinho, num ambiente
hospitaleiro, acolhedor como nossa casa, como a Petit Verdot.
Foi um almoço e tanto, honrosamente ao lado de Alejandro, seu filho e sua nora, culminando
com a degustação do Azul Grand Reserva “colhido” com pipeta diretamente da
barrica onde descansa em berço esplêndido, digo carvalho francês...
Um
programa diferente, que vale a pena para quem vai a Tupungato, Mendoza.
Veja
93% Recomendam
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Muito bom 6
Razoável 1
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