terça-feira, 14 de maio de 2013

Um dia especial na Ventisquero com os Ramiranas



                A primeira sensação que tivemos ao chegar na Ventisquero foi de respeito: a bandeira brasilera estava hasteada ao lado da chilena e a da empresa.  A segunda foi de gratificação: a porta principal se abre e Alejandro Galaz, o enólogo dos admiráveis Ramirana, estava lá para nos receber. Foi um reencontro emocionante. Ele esteve na Petit Verdot no ano passado comandando uma degustação de seus vinhos e pudemos conversar bastante sobre a enofilia quer  nos une. Na oportunidade e em retribuição, degustamos um raríssimo Azul reserva da safra de 2004, aberto em sua homenagem.
                Foi o próprio Alejandro que comandou a degustação dos novos vinhos e dos já conhecidos em safra mais recente, sempre ao lado de Josefina Vial, a simpática anfitriã, que depois nos mostrou toda a Bodega.
 O primeiro vinho apresentado foi o Ramirana Sauvignon Blanc do novo vinhedo de Huasco, em pleno deserto, que proporcionou m vinho de acidez exata, bem frutado e de nariz e boca muito interessante. E os vinhos foram se sucedendo. Pedi para provar o novo Grey, um corte excepcional com as uvas garnacha, cariñena e mataro, quase desconhecidas e que resultaram no melhor dessa linha da Ventisquero. Não tinha ainda no Brasil e daí nossa ansiedade em tê-lo na Petit Verdot assim que chegasse ao Brasil. E finalmente chegou e já está na loja.
Pudemos comparar o Trinidad, o top da Ramirana, nas safras 2009 e 2010. Foi instaurada uma polêmica entre os participantes e resolvemos tirar a teima na Petit Verdot, com a presença de um árbitro de peso: o embaixador da Ventisquero no Brasil, Nicolas Farias Torres. Fomos presenteados com uma garrafa pelo Alejandro e estamos esperando a volta de Nicolas a Santos para o sacrificante desempate.
                Depois de degustarmos seis vinhos, fomos ainda surpreendidos com um belo almoço, em que pudemos fazer uma perfeita harmonização. Foi um dia e tanto, em que conhecemos os vinhos e a bodega que é uma de nossas preferidas. Afinal, o Ramirana tem até as ramiretes na Petit Verdot. Prova da paixão por esses vinhos tão deliciosos, equilibrados e inesquecíveis, principalmente na versão grand reserva.


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