Na visita à Kaiken, o reencontro com o
enólogo Rogélio Rabino,
que já esteve na Petit Verdot,
e muitas surpresas, principalmente
o malbec Mai, uma joia engarrafada
enólogo Rogélio Rabino,
que já esteve na Petit Verdot,
e muitas surpresas, principalmente
o malbec Mai, uma joia engarrafada
Podia colocar a seguinte
manchete: Pequeno vinhedo produz joia. Na matéria, explicaria que a Kaiken, o
lado argentino do chileno Aurélio Monte, conta com uma pequena e muito bem
cuidada vinha que há 150 anos produz malbec. Toda a colheita é reservada para a
produção do Mai, o vinho top da bodega, que antes de chegar às nossas mesas
passa por um requintado processo de amadurecimento em carvalho de primeiro uso,
bem guardadas num depósito subterrâneo de baixa temperatura e umidade ideal. À
media luz, o vinhaço repousa ao som de canto gregoriano. Tudo para nascer um
vinho perfeito. Em cada safra, são produzidas 4.500 garrafas.
Durante a
visita à Kaiken, em agosto, fomos recepcionados pelo amigo Rogélio Rabino,
ex-Finca Sophenia, e que agora é o enólogo da bodega. Tranquilo, ele nos leva a
visitar os vinhedos que o orgulham, biodinâmicos cujos herbicida e pesticida
são de origem animal: cavalos, ovelhas e patos. Nada de química nessa bodega
que busca a certificação de biodinâmicos.
Ao
entrarmos na sala de degustação, nove taças municiadas nos aguardavam.
Começamos pelo Torrontés de excelente acidez, leve e cítrico. Passamos pelo
rosé malbec, uma grata surpresa pela sua elegância, fruta na medida certa e
seco. Os tintos se sucederam. Malbec, cabernet sauvignon e corte foram
apresentados a partir dos mais simples e, num crescendo, chegamos ao clímax,
digo, Mai.
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